Palavras Cruzadas
Dia-a-dia, noite-a-noite, música , discussão e muita filosofia. Duas cabeças pensam melhor do que uma, quando essas cabeças estão em harmonia. Caso contrário só serão palavras intercaladas, ou simplesmente "PALAVRAS CRUZADAS"
sexta-feira, 17 de maio de 2013
A morte em si mesmo
Esta abstinência está me matando.Não sei mais o que quero ou o que vou fazer da minha vida, da minha consciência, da minha fala, do meu amor. Eu sou um inconsequente que não sabe o que diz, não sabe o que faz ou ao menos o que pensa. Sabe aquelas pessoas que não sabem o que fazer? Então... sou uma delas.Não sei quem sou, como sou, o que sou e etc. e tal. Cada dia que passa, cada minuto, me estresso com o nascer de um novo dia e da angústia de não poder vivê-lo novamente, intensamente.
sábado, 28 de janeiro de 2012
Por que a vida?
Por que penso no mundo? Por que penso na vida? Por que penso em coisas tão inúteis que se não fosse a vontade de pensar simplesmente não pensaria?
-- A vontade de pensar me faz viver
-- Pra quê?
-- Pra quê o que?
-- Pra que viver, se o próprio mundo é um grande mentira?
-- Mentira essa na qual estamos todos envolvidos
-- Todos bebidos
-- E purificados no amor de Deus
-- Que Deus, se até Ele sabe que não existimos?
-- Não existimos porque talvez não queira que existamos.
-- Chega de assunto então, não tenho mais o que falar.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
A arte de se trocar pelo outro
Quão belo é interpretar? Quão belo é experimentar pelo menos por um momento o que o outro se sente, colocar-se no lugar do outro, fazer-se pelo outro, e até porque não, viver o outro. Viver uma experiência que não é sua. Viver o inusitado, e por que não, o inesperado? Viver um outro alguém, a imagem de quem você sempre quis ser e as leis da sociedade na qual vive nunca o permitiram. Liberte-se, mostre a que veio, seja quem você nunca foi. Esse é o poder da interpretação, o poder de mostrar aos outros uma nova versão de si mesmo. Uma nova versão que nem ao menos você conhecia. Um outro lado da sua vida que não precisa ser definitivo, ao menos pode ser mostrado, por um momento apenas, e depois tudo volta ao normal, tudo voltar a ser o que sempre foi. Com um diferencial, o que você sente não é mais o mesmo, a sua vida não é mais a mesma, pois vivenciaste uma nova vida, uma nova realidade, um novo contexto. Conseguiste viver uma vida que não é a sua, além do mais, mostrar que é possível ser alguém que não seja você mesmo.
A arte de se trocar pelo outro, o encontro dos desencontros encontrados dentro de cada ser. A vida trocada a cada cena, cada peça, cada passo. Cada movimento friamente/devidamente calculado, ensaiado, para que tudo no final ocorra bem, e que a mensagem seja passada. Através de seu corpo, através de seu personagem. Através de tudo que você possa usar e imitar, para que nada seja passado em branco e tudo seja usado em prol do personagem, e não de você. Você é o personagem, consequentemente ele virá a ser você. Não eternamente, ao menos no momento em que se encena. Depois ele volta a ser ele e você, você. Mas sempre, fica um pouco de cada um dentro de você, pois algo de profundo você dedicou para viver o outro, e parte desse outro morrerá com você, mesmo que esse outro nunca tenha existido.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Filosofando o fim
Dura filosofia que deve ser aceita e não lamentada. Deve ser vivida e não simplesmente pensada. Deve estar dentro de cada um, e não nos textos escolares ou na vida de outrem. Não é momento de aproveitar, e sim de sentir, sentimento esse que deve ser sincero, do fundo do seu ser ou, porque não, de seu coração. Muita gente pensa: “Vai acabar, e agora?” ao invés de simplesmente dizer: “É, vai acabar” Não é nada insensível dizer algo do tipo, pois é um fato consumado, fora de qualquer tentativa de abortagem. Não há como impedir algo que está diante dos seus olhos e é intocável às suas mãos. O fim está próximo, é verdade. Mas tanto como o fim, o recomeço também está por vir. Uma nova fase de nossas vidas está para começar. E ao invés de lamentar o que vivemos e aproveitamos (ou não) está acabando, lembre-se! Há algo novo que está chegando, que está dando as caras por aí, e que você finge não ver, pois se lembra que para isso existir, existe um fim que vai acontecer.
Não entendo porque fugir do fim. É algo que está em nossas vidas assim como o tempo, que nunca para, nunca corre, nunca fica devagar. A vida é findável, assim sendo não há como algo ser eterno em nossas vidas, então, que seja eterno enquanto dure. Nada mais posso dizer. Nada mais posso falar. A única coisa que posso é sentir, viver e sonhar. Sonhar no impossível, sonhar algo que em vida não posso mais realizar. Viver os sonhos, e as alegrias que ele também proporciona, viver a realidade de tudo, de um todo, as nossas alegrias e tristezas, tudo o mais. Ainda que seja o último, ele ainda existe, e está aí para ser vivido aproveitado intensamente. Com todas as palavras que posso, é isso que digo. Sim, vai acabar. Já está acabando, o duro é aceitar. Depois de aceito tudo fica mais fácil, tudo fica mais nítido, tudo fica mais viável. É uma possibilidade. Dentro de muitas, mais uma, para ajudar a pensar.
Aos meus amigos e a quem eu possa dizer,
Obrigado.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Política do “por que sim?”
Há um determinado tipo de pessoas, que não hesita em questionar a razão de ter de fazer certas coisas. Não é uma questão de ser o “recusa tudo” ou “antissocial”, mas uma questão de saber manter a sua opinião, saber o que você realmente quer e não se permitir ser influenciado por opiniões alheias. “Por que que eu tenho que ir a tal lugar?”, se você não gosta declaradamente não há motivo algum para ir “mas tal pessoa vai.” Dane-se a pessoa, se é seu/sua amigo/amiga, vai te entender e não vai te forçar a ir , mas caso seja alguém que você gostaria de conhecer melhor, reveja seus conceitos, pois terá que agüentar a mesma situação enquanto estiver com a pessoa.
A idéia é a seguinte, ninguém pode, nem deve, me dizer ou induzir o que eu devo ou não fazer. Conselhos são bons, mas quem decide o rumo que eles vão tomar em minha vida sou eu, ninguém além de mim.
A vida é feita de escolhas, e quem não é capaz de fazer as suas próprias, em essência, não está vivendo, está na verdade, permitindo que os outros vivam por ela, sem que a mesma pessoa saiba o que realmente é viver.
sábado, 27 de agosto de 2011
Política do “por que não?”
Muitas pessoas para qualquer decisão que envolva algo diferente têm uma frase pronta. “Por que não?” Porque não fazer qualquer coisa? “Bora lá”, vamos ver no quê que dá. Não custa nada tentar fazer algo diferente uma vez na vida, não custa nada mudar os ares de vez em quando. Sabe-se lá quando você poderá fazer tal coisa novamente. Então mão a obra e “vamo caí pra dentro”, tentar, caso contrário nunca saberemos se vai ser bom ou não ou mesmo se vai fazer falta algum dia.
Há coisas na vida que nem sempre estamos maduros o suficiente para escolher a melhor opção e com o passar dos anos ficamos nos questionando o porquê de não termos feito. Se não sabemos ao certo se devemos fazer ou não, melhor que se faça, é mais uma experiência de vida para guardar, sendo boa ou ruim. Agora se não experimentar, e for tomando essa atitude por toda a vida não terá do que se arrepender, porém não terá nenhuma experiência a compartilhar, e nem moral para dar conselhos, pois você não se permitiu arriscar para depois poder garantir com a segurança da experiência quais são os riscos e benefícios de cada coisa que você vivenciou em sua vida.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Não Faz Sentido! Preço Justo
Não estou aqui para fazer apologia nem propaganda à campanha de Felipe Neto, mas para mostrar algo que estamos cansados de saber e pouco fazemos para encarar e tentar ao nosso alcance mudar essa realidade de nossa nação.
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